Olá a todos
Estava um destes dias a pensar sobre o clube e surgiu-me duas grandes questões que apesar de me parecerem de momento académicas, de futuro não sei se o serão.
1) Se a maioria dos corpos sociais eleitos, não tiver Deauvilles será que poderemos continuar a chamar CDP ao clube? E será que a Honda aceita a nossa representação como o clube do modelo? E será que só devemos/podemos admitir quem seja proprietário,locatário ou utilizador de Deauville.
2) E se a Honda descontinuar o modelo. Vamo-nos continuar a chamar CDP?
Lanço o debate!...
Viva
Pelo menos para uma das questões tenho resposta directa.
A Honda, na pessoa do Sr. Carlos Cerqueira, ainda no tempo da CI, foi consultada (eu estava lá) quanto à situação de motos de outros modelos e até marcas no Clube. A resposta não foi negativa, apenas algumas recomendações quanto a cuidados a ter para evitar a presença, em primeiro plano, dessas motos em materiais de reportagem e publicidade, fotos, vídeos, cartazes, etc...
Se a Honda descontinuar o modelo.....logo pensamos no problema quando ele surgir
Mas parece-me pouco provável que surja, dada a receptividade deste no mercado em geral e até nas forças de segurança de vários países, incluindo Portugal. Juntando isso ao facto de ser um modelo que, por enquanto, não tem concorrência nas outras marcas.
Quanto ao CDP e aos seus corpos sociais. Aqui à muitas vertentes a considerar.
Antes de mais nada, o CDP é uma entidade independente que não deve "vassalagem" à Honda.
Antes pelo contrário, o "valor" de publicidade que damos à Honda é substancialmente superior aos apoios de que somos beneficiários, pelo que esta só tem a ganhar com a existência de um Clube que se dedica a promover um dos seus modelos. Desde que haja Deauvilles e se fale da Deauville e se ajude a vender Deauvilles na FIL, meia dúzia de motos diferentes não são problema.
Neste tipo de Clubes, os corpos sociais são normalmente constituídos por uns quantos "carolas" que estão dispostos a trabalhar de borla e ainda a incorrer em despesas próprias pelo Clube. Estes não são fáceis de encontrar e é comum rodarem sempre em torno de um mesmo grupo de entusiastas com pequenas mudanças ocasionais.
Já vi até Clubes desaparecerem na sequência do desaparecimento desses grupos iniciais.
Pelo menos é o que me diz a minha experiência de mais de 25 anos de actividade associativa em que fui fundador de
vários instituições deste tipo (o primeiro foi logo aos 18 anos) e em que passei por todos os cargos que há nos Corpos Sociais.
Também é verdade que contrariamente a outros modelos representados por Clubes deste tipo, a Deauville presta-se mais a ser uma "primeira moto" do que uma última, de forma que é natural que haja quem mude de moto com mais frequência do que noutros modelos.
No entanto, uma vez que os Corpos Sociais são eleitos, quem tem a última palavra é sempre a massa associativa, pelo menos quando haja mais de uma lista candidata. Mas a verdade é que é mais vulgar haver dificuldade para constituir uma do que haver muitas a concorrer.
De qualquer das maneiras, temos mais 3 anos para pensar nisso, um vez que por agora temos Corpos Sociais eleitos e em que o facto de haver motos de outros modelos/marcas já existia ao tempo da eleição.
O CDP está ainda a dar os primeiros passos, dentro de 3 anos estará mais consolidado e com uma massa associativa maior e mais diversificada. E como os estatutos exigem a antiguidade de um ano para eleger e ser eleito, o elenco de sócios nestas condições será maior e com certeza haverá muito mais gente com vontade de trabalhar pelo CDP.
Just my 2 cents....
Jorge Ferreira
CDP #2