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Céu Saruga
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« em: 01/06/2017, 10:33:12 » |
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O Clube merece, que retomemos os relatos dos nossos fantásticos encontros! Por isso, aqui vai o primeira desta época.
Porto de Mós
Porto de Mós é uma vila portuguesa, sede de município, com 261,83 Km2 de superfície, pertencente ao distrito de Leiria, com cerca de 24 342 habitantes distribuídos por dez freguesias. A vila recebeu foral de Dom Dinis em 1305 e mais tarde recebeu o foral Manuelino de Dom Manuel em 1515. Situa-se no centro do país, em pleno Maciço Calcário da Estremadura, com acesso a um dos principais eixos viários do país, o IC2, e entre as duas principais cidades do país, Lisboa e Porto, através do IC9 (saída de Alcobaça), da A1 (saída de Leiria ou saída de Torres Novas), e da A8 (saída de Leiria ou saída de Pataias). XIII Encontro Nacional CDP – 2017 Finalmente aquele fim-de-semana, tão desejado pelos Deauvillistas, chegou!
As motas reluziam, mostravam o empenho de quem as montava, tinham sido polidas até à exaustão. O sol sorria como que a dar as boas-vindas àquela gente que tinha vindo dos mais diversos pontos do país. Todos queriam enriquecer o convívio do XIII Encontro Nacional CDP - 2017 em Porto de Mós e contribuir para o número record de participantes. A emoção pairava no ar, sentia-se o calor daquele abraço que só os Deauvillistas sabem dar e sentir. É um abraço único, só nosso, é de marca e com patente registada.
Nós, os Sarugas, fomos diretamente à Flor da Serra em Alvados, local aprazível e especial por nos ter recebido e alimentado. O grupo já estava sentado à mesa, trocava palavras de boas vindas e falava-se, calorosamente, das decisões tomadas em Assembleia Geral do Clube que tinha tido, anteriormente, lugar na Batalha. O Barbosa e o Rafael estavam a fazer algo que gostam, além de andar de mota, distribuiam autocolantes e t-shirts alusivos ao evento. Faziam questão de nos atribuirem o tamanho adequado, porque nos queriam ver elegantes, como eles, e com roupa de marca.
Após a refeição havia que acelerar porque tinhamos a enorme e linda Cavidade do Pena à nossa espera. Desconhecia-se, porém, que as meninas de duas rodas, apetrechadas com super modelos, se iriam empoeirar de cima a baixo, com aquele pó finíssimo da estrada em terra batida, que nos ia abraçando à medida que passávamos. Nenhuma Deauville ficou a meio caminho, por mais adverso que fosse, mas uma Fazer foi, prontamente, abandonada pela dona que tinha receio de não a dominar! De imediato e sem hesitação, saltou para a Deauville do pai. Ela não queria era perder o grupo!
Enquanto o grupo ia descendo às profundezas da Cavidade, deliciando-se com a beleza natural resultante da formação de estalactites e estalagmites, o Victor Rodrigues evaporava ao sol, com os olhos postos, ora no parqueamento, ora no horizonte, aguardando pelo fim da morosa visita. De regresso, o caminho foi um pouco díficil, mas tudo superado pelos eficientes motociclistas, ou não fossem eles Deauvillistas! O Victor e o Rafael previam que o mais bonito iria ficar sem ser visto!
Fez-se uma pausa em Serro Ventoso. O queijinho e o mel souberem que nem ginjas! O sr. Presidente da Junta, bem nos queria agradar!
Aqui o grupo dividiu-se. Os mais jovens, ficaram na Pousada da Juventude, os outros foram para o Hotel S. Jorge na Batalha. Havia que nos desembaraçar do espojeiro a que tinhamos sido submetidos.
A Flor da Serra esperava por nós. Deu-se início a mais uma refeição. Já não nos lembramos da qualidade da comida, mas sim da boa disposição e alegria entre todos. No final do jantar, a Direção, simpática e sorridente, como sempre, sorteou prendas para distribuir. Não queriam ir com aqueles pertences para casa. Todos queriam ouvir o seu nome ou o número de sócio. Ficámos felizes quando o sr. Galo, fanfarrão, saíu aos Maus, assim sempre nos resta a esperança de comermos uma cabidela, ou molharmos o bico em Almada!
Além das prendas, foram também atribuídos certificados honoríficos de mérito, nomeadamente a António Santos, Luis Tavares e Victor Rodrigues. Foi um momento de reconhecimento. Victor Rodrigues, mais parecia o Salvador Sobral, por não querer ser alvo de honrarias e destinções. Houve aplausos e um sentimento comum de agradecimento a todos. Em nome dos participantes, uma sócia entregou ao Victor, mais um canudo com diploma, reconhecendo a sua dedicação e simpatia. A mesma agraciou os colegas com um postal simbólico, a assinalar o XIII Encontro CDP.
No último dia, o encontro foi no castelo. As motas foram alinhadas sob o olho clínico da prestigiada colega Rute, que já nem precisa de corda. A precisão técnica do ângulo mereceu foto oficial. Parabéns ao fotografo e a todos que colocaram fotos no Facebook. A plebe não subiu às torres do castelo. Cá, em baixo, uma voz fez-se ouvir: “meninos cá para baixo. É ridículo subir aí pelo mísero pagamento de 47 cêntimos”. Todos concordámos e posámos, preferencialmente, para a foto de família.
Desceu-se em direção a Alqueidão da Serra para desfrutar duma paisagem magnífica obtida a partir do sopé dum lindo moinho de vento. Mais uma vez, na primeira dificuldade com subidas ingremes, a mesma participante abandonou com ligeireza, a mota, saltando triunfal e elegantemente para a do pai. Há que salientar a destreza das duas jovens motociclistas, que integravam o grupo, no domínio das motas. Parabéns Sónia e Vilma.
Percorreram-se mais algumas estradas secundárias, bem transitáveis, que nos levaram até um local lindo – Pia do Urso. Foi bom demais! A aldeia, toda recuperada, está deslumbrante. Caminhámos pela via pedonal que se esgueirava por entre o parque natural e que, de súbito, nos oferece a pia onde o urso ia matar a sede. O que lá permanece, só quer selfies, não se mete com nenhum congénere que por lá passe. Fica-se com a vontade de voltar.
Voltámos à Flor da Serra. Almoçámos, trocámos contactos e iniciámos os abraços Deauvillescos e o sonho com o próximo encontro!
Bem hajam. Sem a vossa participação, este encontro não teria tido o mesmo sabor! Até breve e não se esqueçam que – Vamos até onde a amizade nos levar! Sarugas (Céu e João)
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